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CREAS de Socorro realiza campanha sobre violência contra a mulher

CREAS de Socorro realiza campanha sobre violência contra a mulher

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS de Socorro, ligado à Secretaria Municipal de Cidadania, realiza, ao longo do mês de agosto, uma campanha de conscientização sobre Violência Contra a Mulher. A iniciativa é apoiada por diversas instituições, entre eles o Ministério Público do Estado de São Paulo, OAB, Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, Rotaract, Conselho da Comunidade e Santa Casa.

Em Socorro, as mulheres vítimas de violência podem buscar atendimento no CREAS, à Rua Barão de Ibitinga, nº593, ou pelos telefones (19) 3855-2316 – (19) 3895-5503. Também é possível recorrer às delegacias de polícia e ao Ministério público.

O “Agosto Lilás” é uma campanha de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, instituída por meio da Lei Estadual nº 4.969/2016, com objetivo de intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher, divulgar os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes.

Formas de violência contra a mulher

Violência física é qualquer ação que prejudique a integridade ou saúde corporal da mulher, como: espancamento; estrangulamento ou sufocamento; lesões com objetos cortantes; ferimentos causados por queimaduras ou armas de fogo.

Violência psicológica são atos que causam dano emocional, diminuem a autoestima ou controlam a mulher, por exemplo: ameaças; constrangimento; humilhação; manipulação; isolamento (proibir estudos, viagens ou contatos com amigos/familiares).

Violência sexual engloba condutas que forçam a vítima a participar de atividades sexuais não desejadas, como: estupro; forçar atos sexuais indesejados; impedir métodos contraceptivos ou forçar o aborto.

Violência patrimonial envolve a retenção, destruição ou subtração de objetos, bens e recursos econômicos da mulher. Por exemplo: controle financeiro; não pagar pensão alimentícia; destruir documentos pessoais; estelionato; privar de bens e recursos econômicos.

Violência moral inclui atos de calúnia, difamação ou injúria, como: acusar a mulher de traição; fazer julgamentos morais; propagar mentiras; expor a vida íntima; usar xingamentos para rebaixar a mulher.

Há sinais de violência quando o agressor não permite que a mulher fale com familiares e/ou amigos; obriga a mulher a fazer algo contra sua vontade ou a impede de fazer o que tem vontade; ameaça tirar os filhos; agride fisicamente; humilha-a diante dos filhos, dos familiares ou em público; ameaça ou chantageia; destrói objetos, instrumentos de trabalho ou documentos pessoais; e quando a mulher não se sente segura e tem medo de como ele a olha ou age.

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