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Prefeitura de Socorro aguarda apoio do Governo do Estado para nebulização contra dengue

Foto ilustrativa

A Secretaria de Saúde e a Vigilância em Saúde vêm realizando diversas ações no combate à dengue no município. Entre as principais está a solicitação junto ao Departamento Regional de Saúde do Estado para que seja realizada a nebulização através do chamado “fumacê”.

A Secretária de Saúde, Elisângela Marciela Lopes, diz que “com o aumento do número de casos a cidade entrou em epidemia, o que então nos permitiu buscar novas medidas para conter a proliferação do mosquito, entre elas o pedido de equipamentos e materiais para realizarmos a nebulização”.

Entre as ações que já vêm sendo tomadas pelo município está a vistoria em imóveis, principalmente onde há denúncias de possíveis focos de proliferação do mosquito. Esta vistoria, que já vem sendo intensificada, acontece em conjunto com os Agentes de Saúde da Família e Departamento de Fiscalização.

De acordo com Lucas Poli, Chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, há ainda a inspeção em locais de risco onde são registrados casos. “Os moradores dessas regiões são entrevistados e orientados sobre as medidas necessárias para evitar a reprodução do Aedes Aegypti”, conta.

Dois médicos foram contratados para integrar a Rede de Atenção Básica, composta pelos postos de saúde, e também foi realizado um processo seletivo simplificado, de caráter emergencial, para a contratação de quatro técnicos de enfermagem.

Outra medida que vem sendo tomada é a conscientização em escolas da rede pública municipal e particulares, através de aulas educativas sobre ações de prevenção.

Número de casos

O município já registrou mais de 213 casos confirmados de dengue e mais de 1200 notificações. Três mortes suspeitas ainda estão sendo investigadas.

Município decreta Situação de Emergência

Foi publicado no Diário Oficial desta sexta-feira, 05, o Decreto nº 4659/2024 que estabelece Situação de Emergência em Saúde Pública no Município, frente ao aumento do número de casos confirmados da doença, que caracterizam a situação como uma epidemia.

O decreto prevê que as ações de vistoria, fiscalização para eliminar os focos de criadouro do mosquito Aedes Aegypti em imóveis públicos ou particulares, vagos, abandonados e desabitados podem ser realizadas sem prévia autorização dos proprietários. A autorização se estende aos imóveis habitados onde houver a recusa em permitir o acesso do agente público regulamente designado e identificado.

O decreto prevê ainda que a tramitação de processos referentes aos assuntos vinculados ao próprio decreto se dará em regime de urgência e prioridade em todos os Órgãos e entidades da administração pública. Inclusive em termos de reforço as atividades, equipamentos e equipes de saúde. Fica também autorizado o remanejamento de servidores públicos e prestadores de serviços para atender às demandas prioritárias da Secretaria de Saúde.

O que é a dengue?

A dengue é uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, que se prolifera em áreas tropicais e subtropicais do mundo. Caracteriza-se por febre alta, dores de cabeça, dores nas articulações e manchas vermelhas na pele. A prevenção é a melhor forma de combate, envolvendo a eliminação de águas paradas onde o mosquito pode depositar seus ovos.

Além da dengue, o Aedes aegypti é vetor de outras doenças graves como a febre amarela, o vírus Zika e a chikungunya. Estas doenças compartilham sintomas semelhantes, mas têm implicações específicas para a saúde e requerem atenção médica imediata.

A conscientização e a educação da população são fundamentais para controlar a disseminação destes vírus e proteger as comunidades.

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