A Prefeitura de Socorro, por meio de sua Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, juntamente de empresa contratada, realizou a coleta de água do Rio do Peixe para análise. O resultado da análise deve sair em até quinze dias.
Nos últimos meses, em alguns trechos do rio, uma espuma está aparecendo sobre a água, preocupando moradores e empresários do segmento turístico da região. Suspeita-se que espuma esteja sendo gerada por lavanderias e tinturarias do munícipio de Munhoz (MG).
Um conjunto de associações ambientalistas de Socorro comunicou o ocorrido às Prefeituras de Socorro e Munhoz; ao Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente – COMDEMA de Socorro; às Promotorias de Justiça de Socorro e Munhoz; e a diversos órgãos ambientais.
Inicialmente, a Prefeitura de Socorro reforçou a denúncia junto aos seguintes órgãos ambientais: Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente da Bacia do Rio Grande; Superintendência Regional de Meio Ambiente do Sul de Minas Gerais – SUPRAM/Sul; e Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande – CBH/Rio Grande.
Além disso, solicitou, junto à Sabesp e CETESB, a análise da água do Rio do Peixe conforme parâmetros determinados pela Resolução nº 357 do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA. A Sabesp encaminhou cópia de análise da água no qual atesta que a mesma está própria para o consumo humano e recomendou que a Prefeitura aguardasse o laudo da CETESB.
Nas últimas semanas, a Secretaria de Meio Ambiente conseguiu, com apoio parlamentar, comunicar o IBAMA e o Ministério Público Federal sobre a situação. A Superintendência Regional de Meio Ambiente do Sul de Minas – SUPRAM/Sul, ligada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais foi oficiada em 25 de junho, a respeito da situação e, legalmente, tem prazo de até 85 dias para responder.