Para as crianças, brincar é coisa séria, pois é desse modo que elas se comunicam e aprendem sobre elas mesmas, sobre os outros e o mundo. Por isso, a EM Profª Beatriz Domingues de Lima, promoveu a semana do Brincar, incluindo brincadeiras indígenas e afro-brasileiras, garantindo às crianças uma forma genuína de aproximar diferentes culturas e apresentar aos pequenos outros jeitos de ser criança no Brasil.
Por meio das brincadeiras elas puderam conhecer outros materiais, novas formas de se movimentar, de se relacionar com o outro, consigo e com os espaços.
Em um país onde os direitos das populações indígenas são constantemente infringidos e ameaçados, promover um olhar humano para os povos originários desde cedo é muito importante.
As brincadeiras africanas e afro-brasileiras oferecem uma excelente oportunidade para trabalhar a valorização e a educação para as relações étnico-racial na sala de aula. Além de ser uma das melhores e mais divertidas formas de valorizar essa identidade e cultura através de jogos e brincadeiras, essa educação visa incentivar a valorização da ancestralidade e dos laços que unem o Brasil a diversos povos e etnias africanas.
Como todas as brincadeiras de criança, os jogos infantis africanos são atividades que estimulam a consciência corporal, a memória e o trabalho em grupo. É uma forma de promover momentos de aprendizado divertido e, além disso, as brincadeiras infantis africanas trazem muitos cantos, nomes, comandos e palavras em suas línguas originais, que ajudam a aproximar as crianças brasileiras das línguas faladas no continente.
Dessa forma, as brincadeiras são oportunidades de inserir, incentivar e reconhecer a importância das populações indígenas e africanas na vida brasileira, destaca a coordenadora pedagógica Priscila Eliane da Silva Matioli.